Quando falamos em análise de cores pessoais a curiosidade bate forte, seja em você cliente ou nas próprias consultoras. Há sempre algo que desejamos saber mais. E com certeza, há sempre mais a aprender. Então vamos aos fatos!
Análise de cores é a habilidade MAIS DIFÍCIL para um consultor aprender e por em prática! E ao mesmo tempo, também é uma das mais importantes para o cliente. Ao meu ver, o compromisso do Consultor com a análise de cores é o maior e valioso de todos, afinal de contas, não mudamos a nossa coloração pessoal com o passar do tempo – podemos mudar contraste e certamente mudamos o valor (me perguntem sobre isso!!!) – portanto, uma única análise deveria ser válida para sempre.
Entretanto, é comum percebermos diferenças na análise de cores feita por um profissional ou outro. Enquanto há uma diversidade de métodos, não deveria haver uma diversidade de resultados. Nomenclatura sim, resultado não! Por exemplo, se na análise sazonal expandida o resultado for Inverno Puro, na análise sazonal deverá ser Inverno e na análise de 16 estações – método aplicado e ensinado pelo IRCNY – será Inverno Verdadeiro. Já nas categorias onde outras características da cor são contempladas, como “claro”, “escuro”, “intenso”, “suave” ou a denominação que for, as mesmas características devem ser encontradas nas cores do resultado independente do nome dado a elas.
É importante entender que a cor além de ter um papel crucial no visual da pessoa, harmonizando as cores naturais com as cores do vestuário e acessórios, também tem um papel muito forte na construção dos objetivos e no aspecto psicológico de cada um. Se você, enquanto cliente, não se sentir feliz, em casa, e à vontade com as suas cores, é importante relatar isto ao seu consultor de imagem. Errar é humano, e com análise de cores, muito comum!
Há diversas razões para erros, a mais comum é inexperiência. Neste caso o correto é que o consultor não cobre a análise até que tenha certeza que está oferecendo um serviço de qualidade. Nossas alunas saem do curso com a instrução de praticar em pessoas da família e amigos – que entenderão o processo – antes de oferecer o serviço aos seus clientes. Eu mesma quando comecei fiz várias análises deste tipo e o bom é que voltar e dizer “vamos fazer novamente?” no caso de alguma nova observação é fácil e não denigre a imagem do consultor. Ao contrário, valoriza o comprometimento com o trabalho bem feito.
Há também casos de simples inaptidão. Não é por que o conteúdo foi apresentado ao aluno que ele o entende ou mesmo tem condições de aplicá-lo. A análise de cores requer um olhar para algo muito específico e suas nuances, cor! Acho louvável e admirável quando um profissional entende que não tem dom para uma determinada tarefa e não a executa em prol de seus clientes. Entretanto, isto é raro! O normal é o profissional oferecer o serviço para não perder o cliente para um concorrente. Fique atento!
Outra razão, iluminação errada! Se seu consultor não oferecer um espaço com iluminação adequada, as chances de erro são enormes. Primeiramente, luz branca. Sim, aquele que muitas pessoas temem por que mostra todas as imperfeições. Por que? Justamente por que ela mostra todas as imperfeições. O objetivo da análise de cores é encontrar as que vão trazer um visual mais saudável, jovem e rico à pessoa sem necessidade de (muita) maquiagem. Se escondermos isto com a iluminação errada, as cores estarão erradas também. E se a luz for amarela… a pessoa terá sua coloração natural amarelada por conta da luz e o erro induzirá à pele quente quanto ela pode ser na verdade, fria.
Material não adequado para análise. Não confie em quem produz seu próprio material, a não ser que esta profissional tenha muitos anos de experiência e tenha o estudo de cores como especialização na sua carreira. O tipo do tecido, espessura, brilho, não brilho, intensidade da cor e tudo mais são levados em consideração na hora de criar um material. Se você é consultora, escolha um material que seja realmente testado e aprovado. Sugerimos os tecidos do Image Institute que são cuidadosamente escolhidos para um resultado correto e na sequência, a aplicação dos Range Finders de Dominique Isbecque.
Dominique Isbecque e seus Range Finders, análise de cores simples, rápida, e certeira.
São 16 sub estações que contemplam todas as características das cores!
Outra razão muito comum para erros na análise de coloração pessoal é a não observação da energia do cliente. Sim, nosso guia e base para análise é a combinação do subtom da pele, olhos e cabelo, porém cores têm energias diferentes e elas devem ser utilizadas para oferecer ao cliente o resultado final que ele busca, seja de tranquilidade, seriedade, dinamismo ou vitalidade. Se estes itens não forem contemplados, as cores não estarão em harmonia com o cliente e o resultado pode ser desastroso. Não tenha medo de ouvir seu cliente durante uma análise, ele trará informações importantíssimas. E você, cliente… se seu consultor não levar em consideração a forma como você se sente com uma determinada cor… pense duas vezes!
Ah, uma forma de ter maior confiança no conhecimento do consultor é observar o treinamento que teve e a prática de Consultoria que oferece. Veja também as credenciais e se o profissional faz parte – e participa – da sua associação profissional, no caso dos Consultores de Imagem a AICI. Quem oferece de tudo, não se especializa em nada. Quem não segue estudando, não aprimora conhecimento. Escolha bem, é um direito seu.
by
